Síndrome do bebê hipotônico “Floppy Baby”
- Bibiana da Silveira dos Santos Machado
- 24 de ago. de 2021
- 2 min de leitura
É comumente usado para designar uma condição clínica no bebê chamada hipotonia.
Mas como saber o que saber o que é hipotonia?
Aqui estão alguns princípios básicos importantes que você precisa saber!
A hipotonia é a diminuição do tônus muscular, não a diminuição da força!
Entre os 6 e 12 meses de vida os pais passam a perceber mais claramente a hipotonia no bebê, quando o sentar sem apoio, engatinhar ou a marcha ainda não foram alcançadas por ele. Porém alguns sinais de alerta podem ser percebidos já nos primeiros meses de vida.
A hipotonia pode ser decorrente de uma condição benigna, que se normaliza ao longo dos primeiros anos de vida, como por exemplo nos bebês prematuros, ou ser indicativo de diversos distúrbios podendo envolver comprometimento central (cerebral) ou periférico, sendo estes distinguidos em hipotonia de causa segundaria (ou não paralítica) e primaria (ou paralitica) respectivamente.
Faça você: relaxe o braço e aperte o bíceps. Mesmo que você evite a academia, existe um certo nível de tensão, ok? Isso ocorre por causa do tônus muscular, que é o estado de tensão (ligeira contração) que o músculo apresenta mesmo em repouso.
Em alguns casos, esse tônus pode estar diminuído, deixando os músculos macios e muito relaxados. Isso causa vários desafios, mas um dos maiores é a ESTABILIDADE.
Imagine aprender a engatinhar ou andar sem uma quantidade confiável de firmeza nas perna

s?
A hipotonia afeta cada criança de maneira diferente. Para algumas crianças, afeta apenas certas partes do corpo. Para outras, todo o corpo está envolvido. A criança não é preguiçosa, ok?
A hipotonia torna os movimentos diários mais difíceis e exaustivos.
Não é um problema de esforço. Os músculos são forçados a trabalhar horas extras, o tempo todo.
E lembre-se normal é uma configuração de secador de cabelo, não um tipo de criança!
Não importa o quão “normal” sua criança pareça. Cada criança é diferente.
E as crianças com baixo tônus muscular, enfrentam um conjunto único de desafios.
É importante avaliar e realizar intervenção precoce para que a fisioterapia possa ajudar a criança a alcançar com a sua velocidade os “marcos do desenvolvimento”
Provavelmente seu filho não alcançará todos os grandes marcos na mesma velocidade que as outras crianças. Colocar pressão sobre ela para alcançar não vai ajudar. Às vezes, o crescimento e desenvolvimento aparecerá com pequenas vitórias como levantar a cabeça, segurar um brinquedo, conseguir sentar sozinha. E essas pequenas vitórias não são menos dignas de comemoração.
As comparações não ajudam. É irrelevante a idade que outras crianças andaram, se alimentaram ou pararam de usar fraldas. Seu filho é único. Cada criança tem sua própria linha do tempo. O progresso pode vir um pouco mais lento, mas é importante intervir para que ele possa seguir pelo caminho certo.
Fique sabendo a diferença de hipotonia de origem central e periférica:
Sinais de hipotonia de origem central:
• Atraso no desenvolvimento neuropsicomotor
• Resposta pobre a estímulos auditivos e visuais
•Dificuldade em sucção e engasgos frequentes
• Criança com dificuldade ou incapaz de sustentar a cabeça ou permanecer sentado sem apoio
• Padrão respiratório anormal.
Sinais de hipotonia de origem periférica:
• Atraso no desenvolvimento neuropscicomotor
• Bom estado de alerta
• Dificuldade em sucção e engasgos frequentes
• Hipotonia generalizada (pernas e braços em abandono e dificuldade em sustentar a cabeça)
• Ptose palpebral (pálpebras baixas)
• Movimentos voluntários diminuídos
• Hipermobilidade articular
• Dificuldades alimentares e/ou respiratórias.





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